quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Estado constrói a Rede Clima Fapergs

Nesta terça-feira (21/9), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - Fapergs realizou o 1º Workshop Rede Clima, fruto de sugestões da comunidade científica, com a intenção de induzir projetos de pesquisa voltados para o estudo das mudanças climáticas, adaptação e mitigação a diversos setores e sistemas, como: biodiversidade, agricultura, energias renováveis, zonas costeiras, recursos hídricos, saúde humana, desastres naturais e políticas públicas.
O objetivo da rede é gerar e disseminar conhecimento e tecnologia para que o Estado possa responder às demandas e aos desafios provocados pelas mudanças climáticas globais. A Fapergs pretende que a rede atue na realização de estudos sobre a vulnerabilidade do Estado nas mudanças climáticas, além de estudar alternativas de adaptação dos sistemas sociais, econômicos e naturais frente a essas mudanças.
Abrindo o encontro, o diretor Administrativo da Fapergs Jôni Franck Nunes Costa falou sobre o papel da Fundação no fomento à pesquisa em diversos segmentos, destacando o ano de 2010 como um dos mais produtivos em termos de lançamentos de editais, visando contemplar as demandas da comunidade científica.
O secretario da Ciência e Tecnologia, Eduardo Macluf, deu as boas-vindas a todos, salientando a importância deste evento que tem a missão de formar uma grande Rede Clima no Estado, visando o planejamento de ações futuras preparatórias para as mudanças climáticas em diversas áreas.
O diretor Científico da Fapergs, Osvaldo Luís Leal de Moraes, apresentou a proposta do workshop, destacando que interligar todos os agentes que estudam sobre mudanças climáticas é fundamental para que o Estado possa estar preparado para agir e buscar alternativas para uma adaptação dos sistemas sociais frente às mudanças do clima.
Nesse primeiro dia do encontro, foram apresentadas diversas temáticas entre elas: a climatologia no Rio Grande do Sul e as perspectivas de mudanças climáticas no Estado; a modelagem numérica e as simulações climáticas; estoques de carbono, emissão de gases de efeito estufa em áreas do Bioma Pampa; sensoriamento remoto; recursos hídricos e oceonografia.
No dia 22 de setembro, o evento terá seqüência, na Secretaria da Ciência e Tecnologia (SCT), 7º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari, encerrando com uma plenária e o encaminhamento de um documento que vai servir para interligar os atores da Rede Clima. Desse encontro participam pesquisadores, representantes de instituições de ensino e pesquisa do estado com a finalidade de discutir o planejamento e gestão desse futuro Programa da Fundação.
O evento conta com a participação das seguintes instituições: UFPEL, INMET, UFSM, UFRGS, FURG, UNIPAMPA, UNISINOS, FEPAGRO, EMBRAPA e CRS/INPE.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CPTEC divulga previsão climática para os meses de Setembro, Outubro e Novembro

Foi realizada no CPTEC/INPE, no último dia 18, a reunião de Análise Climática e Previsão Sazonal. A reunião em conjunto com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e os Centros Estaduais de Meteorologia tem como objetivo elaborar a previsão para o trimestre de setembro a novembro de 2010. 






Os principais destaques foram: 

O resfriamento das águas na região do Pacífico Equatorial e o aumento da convecção na Indonésia, associado à maior intensidade dos ventos de leste em níveis mais baixos da atmosfera, sobre os setores central e ocidental do Pacífico Equatorial, já sinalizam o estabelecimento do fenômeno La Niña no final de julho e início de agosto de 2010. 


Os modelos de previsão climática (dinâmicos e estatísticos), apontam para a persistência do fenômeno La Niña pelo menos até o início do próximo ano. 


Precipitação - A previsão de precipitação para o Brasil indica maior probabilidade de chuvas acima da média no extremo norte da Região Norte e abaixo da média na Região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, fica mantida a previsão de chuvas em torno da média histórica, ressaltando-se o declínio climatológico das chuvas no leste do Nordeste no início deste trimestre. 


Temperatura- As temperaturas estão previstas na categoria acima da normal climatológica no setor central do Brasil, que inclui o centro-sul da Região Norte, o norte da Região Centro-Oeste e a maior parte do Nordeste. Nas demais áreas, estão sendo previstos valores em torno da normal climatológica. 


Monitoramento - Julho foi marcado por temperaturas acima da média e baixos valores de umidade relativa do ar, principalmente nos setores central e leste do Brasil. Embora já sejam esperados baixos valores de umidade neste período do ano, a situação foi intensificada pela presença de um escoamento anticiclônico anômalo sobre o centro-norte do País. Por estão razão, os focos de queimadas aumentaram 200% em comparação com o mês anterior e com o mesmo período de 2009. Apesar da predominância desta massa de ar quente e seco, a incursão de uma massa de ar frio de origem polar, no final da primeira quinzena de julho, causou acentuado declínio das temperaturas no oeste e sul do Brasil, desde o Acre até o Rio Grande do Sul. Os sistemas frontais também causaram chuvas e ventos fortes na Região Sul, com destaque para as rajadas de vento que atingiram 124 km/h nas cidades de Gramado e Canela, no nordeste do Rio Grande do Sul. 

Informações adicionais sobre as condições oceânicas e atmosféricas globais e a situação da chuva em todo o Brasil podem ser encontradas em http://infoclima1.cptec.inpe.br. A definição dos termos meteorológicos e dos sistemas sinóticos mencionados no texto pode ser encontrada em http://www7.cptec.inpe.br/glossario. 


Fonte: Infoclima - Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Projeto FINEP para Instalação de 30 Estações Meteorológicas no Rio Grande do Sul


Dentre as atividades de pesquisa desenvolvidas no laboratório, destaca-se o novo projeto financiado pela FINEP, onde estão sendo implementadas 30 estações meteorológicas distribuídas pelo Rio Grande do Sul. A atividade faz parte do projeto de Monitoramento Ambiental e Previsão de Eventos Meteorológicos Extremos para o Estado do Rio Grande do Sul Utilizando Modelagem Numérica de Alta Resolução. O projeto tem como objetivos gerais:

l  Inserir e integrar, numa única base de dados, informações  espaciais provenientes de meio físico-biótico, como vegetação, geologia, geomorfologia, entre outras  fontes de dados como imagens de satélite, dados meteorológicos, locais mais propícios para ultrapassar os padrões de qualidade do ar, simulações de circulação atmosférica, etc.
l  Oferecer mecanismos para combinar todas essas informações, através de algoritmos  de  manipulação  e  análise,  bem  como  para  consultar, recuperar e visualizar o conteúdo da base de dados geográficos.
l  Auxiliar na previsão de eventos extremos para o Estado do Rio Grande do Sul, servindo como disseminador dos resultados das previsões geradas pelo modelo atmosférico BRAMS. 

As aplicações da modelagem atmosférica será uma previsão do tempo para o período de 15 dias, previsão da dispersão de poluentes, previsão do rendimento da safra agrícola e previsão climática (período de três meses). Com a implementação desse projeto, será possível integrar as atividades de operação do órgão estadual de Meteorologia com as atividades de ensino e pesquisa das Universidades Federais e do Centro Regional Sul INPE através de observações atmosféricas e oceânicas, sensoriamento remoto e modelagem numérica para melhorar e automatizar as ações de monitoramento do tempo e previsão de eventos extremos no estado. 
Na foto, o bolsista DTI Rodrigo Loureiro finaliza a instalação da estação do município de Arroio dos Ratos.  

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Apresentação

Sediado no Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Laboratório de Meteorologia e Qualidade do Ar entrou em funcionamento em setembro de 2003 e realiza atividades nas áreas de meteorologia e poluição atmosférica, desenvolvendo pesquisas, trabalhos de consultoria e orientação de alunos. 
Sob o comando da Prof. Dra. Rita de Cássia Marques Alves, o laboratório é constituído por uma equipe de bolsistas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. 
Dentre os projetos desenvolvidos no laboratório, destacam-se a implementação de estações meteorológicas distribuídas pelo estado do Rio Grande do Sul, o Sistema Integrado de Monitoramento do Tempo, Clima e Oceano para o Estado do Rio Grande do Sul, Monitoramento Ambiental e Previsão de eventos extremos para o estado utilizando modelagem numérica de alta resolução.